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terça-feira, 11 de outubro de 2011

História da EECJSP e de seu Patrono

No próximo dia 30 de outubro nossa Escola completará 77 anos de história. Em comemoração a essa data tão importante, postaremos algumas informações sobre a fundação e a rica trajetória histórica da nossa instituição.


HISTÓRIA DA ESCOLA ESTADUAL COMENDADOR JOSÉ DA SILVA PEIXOTO E DE SEU PATRONO


Através do decreto nº 2.009 de 30 de outubro de 1934, no Governo de Dr. Osman Loureiro, por iniciativa do chefe político Dr. Freitas Melro, foi fundada a Escola Normal de Penedo, tendo com Diretor o Fco. Cícero Alves da Silva. Nesta época, funcionava em um prédio da Prefeitura com localização na Praça Jácome Calheiros. Em 1938, foi transformada em Escola Normal Rural de Penedo.

Permaneceu com está denominação até o ano de 1962, quando em função da lei nº 2.510 de 28 de dezembro do mesmo ano, no Governo do Major Luiz Cavalcante, passou a ser Colégio Normal de Penedo, tendo como Diretora, a professora Helena Lisboa Pereira. Durante este período, oferecia o Curso Normal. Em 1962, implantou-se o Curso Científico.

Em 1976, com o Decreto nº 2.927 datado de 05 de novembro, recebeu a denominação de Colégio Estadual Comendador Peixoto, em justa homenagem à pessoa ilustre, grande empresário da capital do Baixo São Francisco.

Teve o seu reconhecimento pelo Ministério da Educação e da Cultura, através do Decreto nº 37.035 de 28 de outubro de 1996.

Atualmente a Escola é denominada “Escola Estadual Comendador José da Silva Peixoto”, sendo referencial de progresso e desenvolvimento intelectual do Baixo São Francisco.

Seu patrono é o ilustre Comendador José da Silva Peixoto, no qual a escola recebe o mesmo nome, nasceu em Penedo, em 1º de Fevereiro de 1899, filho do Comendador Manoel Peixoto e Ana da Silva Peixoto.

Mais tarde, quando rapaz, foi para a Bahia na ocasião da mudança de seus pais. Queria estudar engenharia. Porém, em uma festa realizada no Chalé Peixoto, nome dado à casa de seus pais em Salvador, conheceu sua ilustríssima esposa Leonor Gonçalves Peixoto, sua prima em segundo grau, abandonando a carreira de Engenheiro para trabalhar e se casar. Esta união aconteceu no dia 05 de Janeiro de 1920, em Penedo, onde viveram e criaram os filhos Roberto da Silva Peixoto e Humberto da Silva Peixoto.

Ao chegar da Bahia trabalhou primeiramente em Peixoto e Cia. Depois foi trabalhar na Peixoto Gonçalves, fábrica de tecido fundada por seu pai, por seu irmão mais velho Joaquim Peixoto e por Manoel Gonçalves, seu sogro, dirigindo esta até sua morte. Neste meio tempo, deu uma grande contribuição para as fábricas da família que eram a Penedense e a Alexandria em Maceió, mostrando sua enorme capacidade e experiência em gerências de negócios.

Numa demonstração de amor a sua terra natal, construiu o Hotel São Francisco, juntamente com sua família, inaugurado em 1962. Foi uma iniciativa pioneira, quando nem a capital Maceió dispunha de um bom Hotel. Graças a esta iniciativa, Penedo pode abrigar grandes eventos como os Festivais de Artes de Penedo, dentre muitos outros. Os filmes, como Bye Bye Brasil, eram lançados em “avan premiere” no Cinema São Francisco, o maior e melhor cinema do Nordeste.

Sempre foi um incentivador de todas as obras realizadas, tanto em Alagoas como em Sergipe, não tendo, porém, nenhuma intenção política, embora tenha sido convidado por ambos os estados. Foi um dos responsáveis pela fundação da Companhia Penedense de Luz e Força e pela vinda de energia elétrica de Paulo Afonso para Penedo, juntamente com seu filho Roberto Peixoto, sendo Penedo a primeira cidade do interior de Alagoas a ter energia gerada em Paulo Afonso.

Hábil comerciante e administrador, teve seus feitos como um grande empreendedor e seu desempenho no incentivo ao desenvolvimento econômico, social e cultural de Penedo reconhecido pelo prefeito municipal de Penedo da época Raimundo Marinho, ao instituir-lhe a medalha de Mérito Comendador José da Silva Peixoto, como comenda em sua homenagem através da lei Nº 759 de 06 de outubro de 1978.

Aos 78 anos de idade, após inúmeros feitos em benefícios à Cidade de Penedo, veio a falecer em 30 de janeiro de 1977, deixando até hoje saudades em todos os que o conheceram, por ter sido um homem bom, honesto, generoso e com uma peculiaridade só sua que era a de ser brincalhão.

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