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terça-feira, 27 de abril de 2010

Ufal oferece 343 vagas para quem fez Enem

A Universidade Federal de Alagoas está ofertando 343 vagas remanescentes do Processo Seletivo Seriado Unificado 2010 contemplando 17 cursos de graduação dos Campi Maceió e do Sertão. As inscrições, que se realizarão de 3 a 14 de maio, são gratuitas e estão abertas para candidatos que realizaram o Enem 2009. Para 11 cursos do Campus Maceió são destinadas 111 vagas, e para seis cursos do Campus do Sertão, 232 vagas.

De acordo com o Edital da Comissão Permanente do Vestibular/Pró-reitoria de Graduação, as 343 vagas são ofertadas para o segundo semestre de 2010 e para o Campus Maceió, nos turnos diurno e noturno. Dos seis cursos do Campus do Sertão, na sede Delmiro Gouveia só as vagas destinadas para os cursos de História e Geografia são para o turno noturno. No Polo Santana de Ipanema, que começa a funcionar no segundo semestre, as vagas para Ciências Contábeis são para o turno noturno.

As inscrições são feitas via internet no site WWW.copeve.ufal.br, onde são encontradas mais informações e o edital. As vagas do Campus Maceió no horário diurno são distribuídas nos seguintes cursos: Bacharelados em Ciências Sociais (2 vagas), e Geografia (16 vagas); Licenciaturas em Geografia (5 vagas), e Letras – Francês (11 vagas). Para o curso de Pedagogia, a Ufal está oferecendo 41 vagas.

No turno noturno, os cursos com suas respectivas vagas para o Campus Maceió são os seguintes: Biblioteconomia (15 vagas); Licenciaturas em Ciências Sociais (2 vagas), Filosofia (7 vagas), Letras –Espanhol (3 vagas), e Química (5 vagas). Para o Bacharelado em Geografia são ofertadas quatro vagas.

As 232 vagas para o Campus do Sertão estão assim distribuídas: Licenciaturas em Letras (59 vagas), História – noturno, (41 vagas), e Geografia – noturno (46 vagas). Para o curso de Pedagogia são ofertadas 49 vagas. No Polo Santana de Ipanema, Ciências Contábeis – noturno (16 vagas), e Ciências Econômicas – diurno (21 vagas).

A Copeve divulgará as listagens contendo o nome dos classificados paras as vagas remanescentes no dia 28 de maio. Conforme o Edital, também no dia 28 de maio, será disponibilizado o relatório contendo classificação e notas de todos os candidatos habilitados para as 343 vagas ofertadas.

Fonte: Ascom Ufal

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Educadores são contra proibição da 'pulseira do sexo' nas escolas

Para diretores de colégios e sexóloga, só diálogo evita uso abusivo. Várias cidades do país já vetaram a utilização e a venda.

por G1

Apesar de acreditarem que o uso das chamadas “pulseiras do sexo” por estudantes deva ser evitado, diretores de escolas criticam leis que proíbem a utilização no espaço escolar ou fora dele. Os educadores dizem que vetos desse tipo impostos a crianças e adolescentes surtem o efeito contrário. Muitos estudantes podem acabar querendo usar o adereço apenas para se posicionarem contra a regra.

As pulseiras viraram alvo de atenção desde que passaram a integrar uma brincadeira sexual entre adolescentes. No jogo, criado no Reino Unido, o menino que arrancar da menina uma pulseira de determinada cor ganha dela uma carícia, sexual ou não, correspondente.

Em março e no início de abril, três casos de estupro de adolescentes foram ligados pela polícia ao uso das pulseiras, um em Londrina (PR) e dois em Manaus, o que levou à aprovação de leis municipais que proíbem a venda e o uso do adereço. As cidades do Rio, Sertãozinho (SP) e Navegantes (SC) proibiram a utilização em escolas. Em Londrina, o juiz da Vara da Infância e da Juventude proibiu a venda e o uso. Em São Paulo, um projeto de proibição do uso nas escolas tramita na Assembleia Legislativa e outro que proíbe a comercialização foi protocolado na Câmara Municipal. Outras cidades discutem o tema.

Educadores são categóricos ao dizer, no entanto, que essas leis são inócuas. “Criar leis é uma solução ingênua. Não vai impedir que os adolescentes criem outras formas de fazer esse tipo de jogo e nem irá coibir a ação de estupradores”, disse Débora Vaz, diretora da Escola Castanheiras, colégio particular da Grande São Paulo.


No auge do uso das pulseiras, no final do ano passado, Débora chegou a enviar um e-mail aos pais de alunos para alertá-los sobre o uso excessivo do adereço na escola e sobre as consequências disso nas aulas. “Tinha criança que vinha com o braço cheio. Aí, nas aulas ficavam trocando, conversando. Não chegamos a ver conotação sexual nas brincadeiras, mas pedimos para os pais refletirem sobre o consumo e uso em locais inadequados”, afirmou Débora.

Outra escola que não proíbe o uso e não pretende fazê-lo é o Colégio Henri Wallon, escola particular da Zona Sul de São Paulo. Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Thais Kolber, a sexualidade é um tema debatido constantemente nas aulas. As pulseiras entraram nessas discussões como tema para falar sobre a importância da preservação do corpo e a necessidade de filtrar informações para não embarcar em modismos. “Optamos por não proibir e não precisou. Não tivemos problemas na escola e hoje poucas alunas usam a pulseira”, disse Thais.

O mesmo aconteceu no colégio Dante Alighieri, na região central de São Paulo. Segundo o diretor geral pedagógico Lauro Spaggiari, poucos alunos, a maioria crianças, usaram a pulseira como enfeite. Por isso, não foi necessária proibição ou debate sobre o tema. “Achamos que esse jogo é uma lenda urbana”, disse Spaggiari.

Conscientização
Já a Escola Municipal de Ensino Fundamental Oliveira Viana, localizada na zona sul de São Paulo, optou por fazer um trabalho de conscientização com os alunos, quando as notícias sobre o uso das pulseiras como jogo sexual começaram a ser veiculadas e os estudantes começaram a fazer brincadeiras entre eles. “Um professor montou um projeto, não no sentido de proibir ou moralizar, mas sim de conscientizar. Ele incentivou os estudantes a pesquisarem sobre o assunto. Eles fizeram o trabalho e depois foram parando de usar. Acho que perceberam a seriedade da questão e viram que poderia ser um risco”, disse a diretora da escola, Jucileide Mauger.


Foi o que ocorreu com Lucas, de 8 anos. De acordo com a mãe dele, a vendedora Erica Pereira, o garoto disse que ia parar de usar as pulseiras quando começou a acompanhar notícias na internet sobre o tema. Mesmo assim, Erica defende a proibição do uso nas escolas. “Ele tem uma cabeça boa, mas nem todas as crianças são assim. Longe do pai e da mãe elas podem correr riscos”, disse Erica.

Para a psicóloga e sexóloga da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Claudia Lordello, a proibição é ineficaz para evitar que os jovens usem as pulseiras como jogo sexual e que estupradores ajam. A melhor forma de diminuir o risco de abusos é a conversa. “Os pais e as escolas precisam incentivar o aprendizado ativo. Têm que deixar as crianças e adolescentes falarem, perguntarem”, disse Maria Claudia.

Nesse sentido, a psicóloga avalia que a discussão sobre o uso das pulseiras coloridas é positivo. “Pelo menos, suscita o debate sobre a necessidade da orientação sexual, que é uma grande dificuldade da nossa sociedade”, afirmou.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Prefeitura do Rio proíbe "pulseiras do sexo" e bonés em escolas públicas

DIANA BRITO
da Sucursal do Rio


A Secretaria Municipal de Educação do Rio baniu o uso das "pulseiras do sexo" e boné ou similar entre alunos das escolas da rede pública. O veto dos adereços foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do município.

A proibição começa a valer a partir de hoje. Os professores também podem apreender, por até dois dias, telefones celulares que forem utilizados em salas de aula.

As normas fazem parte do Regimento Escolar, uma resolução da secretaria de Educação. O documento estabelece regras que devem ser cumpridas por estudantes e professores.

Os estudantes que não cumprirem as normas poderão ser punidos com reparação de danos à escola. As "pulseiras do sexo" estão englobadas no item que veda o uso de adereços que expressem insinuações sexuais nas dependências da unidade escolar.

Os alunos também serão punidos em casos de agressão física, verbal ou eletrônica a outro estudante, professor, funcionário da unidade de ensino ou demais representantes da comunidade escolar.

País

Com a decisão da Prefeitura do Rio, agora somam ao menos seis cidades em que é proibido o uso das "pulseiras do sexo". As outras cidades que também baniram o adereço são: Manaus, Campo Grande e Londrina, onde está proibido a venda e o uso. Além de Maringá (PR) e Navegantes (SC), onde o uso das pulseiras está proibido nas escolas.

As pulseiras surgiram na Inglaterra e, recentemente, viraram mania no Brasil. O enfeite também é usado em um "jogo". Quem arrebenta o acessório recebe uma retribuição sexual da dona da pulseira. Se ela for roxa, vale beijo de língua; a preta, sexo.



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O QUE VOCÊS ACHAM SOBRE ISSO? DEVEMOS SEGUIR O EXEMPLO?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Alunos da rede estadual estão sem transporte escolar

Alunos da rede estadual de ensino que residem no povoado Ipiranga, zona rural de Igreja Nova, estão sem transporte escolar. O problema denunciado na manhã desta terça-feira no Programa Lance Livre (Rádio Penedo FM) estaria atingindo 28 estudantes matriculados no 1º ano do Ensino Médio em escola pública situada em Penedo.

De acordo com a ouvinte que se identificou como mãe de um dos alunos prejudicados com a situação, as famílias estão pagando para que os estudantes possam continuar frequentando as aulas. “A sorte da gente é que um dono de ônibus que não leva estudantes está cobrando R$ 5 (cinco Reais) por dia porque o preço é R$ 8”, explicou a mãe indignada.

Apesar da redução no preço, a passagem pesa no orçamento de famílias de cortadores de cana ou de pequenos agricultores, ocupações citadas pela ouvinte que acrescentou já ter encaminhado o apelo até a 9ª Coordenaria de Ensino (CE), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Educação situado em Penedo que atende assuntos da pasta em sua de área de cobertura.

A reportagem da Penedo FM esteve na 9ª CE e confirmou a veracidade da informação. Segundo funcionários da coordenaria, o caso já havia sido encaminhado para a empresa Apoio, firma terceirizada que desde agosto de 2006 administra o transporte escolar contratado para escolas da rede pública estadual.

Por telefone, Márcio Lessa – diretor da Apoio – confirmou ao Aqui Acontece ter conhecimento do caso. “Nós recebemos o ofício na quarta ou quinta-feira da semana passada e estamos com pessoal em campo para verificar a situação. Na verdade, isso é um problema de burocracia, não se resolve de um dia para o outro”, explicou.

Márcio Lessa lembrou que o governo de Alagoas contrata transporte escolar de acordo com a matrícula do ano letivo que se inicia. “Nós estamos trabalhando qual é a real necessidade de transporte até porque o ano letivo 2009 acabou há pouco tempo e as matrículas para 2010 terminaram agora”, ressaltou.

O diretor da Apoio acrescentou que a otimização de rotas e a fiscalização rigorosa dos percursos trouxe avanços para o serviço. “Quando assumimos o governo tinha 1.300 transportadores contratados, hoje são menos de 900. Não é uma questão de contratar por contratar, mas atender a real necessidade do transporte escolar para cada comunidade”, afirmou Lessa.


por Fernando Vinícius

Escolas são premiadas pela prevenção de gravidez na adolescência

As jovens alunas alagoanas de 14 a 19 anos estão mais prevenidas quando o assunto é gravidez na adolescência. Tudo por que o Projeto Vale Sonhar, de iniciativa do Instituto Kaplan e da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, reduziu em 40% o índice de gravidez nessa faixa etária. Para valorizar a iniciativa, 400 integrantes envolvidos no projeto são premiados nesta manhã, no auditório Aquatune do Palácio República dos Palmares.

O programa já está em 98% das escolas de ensino Médio do Estado e o 1º Prêmio Vale Sonhar Alagoas de Prevenção de Gravidez na Adolescência vem redimensionar o bem que o Vale Sonhar está fazendo a estas jovens.

De acordo com o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, a premiação representa um marco nas experiências positivas do projeto realizado em parceria. “É com muita satisfação que verificamos a queda nos índices de gravidez na adolescência entre os alunos da rede pública estadual, os quais serão divulgados na cerimônia de premiação”, declarou.

Teófilo destacou ainda que pretende ampliar o Vale Sonhar nas escolas municipais e reiterou que a responsabilidade deve ser compartilhada entre os envolvidos com a Educação.

Segundo a gerente de Educação Étnicorracial e de Gênero da SEE, Irani da Silva Neves, o prêmio pretende também dar sustentabilidade ao Projeto Vale Sonhar. “O Vale Sonhar objetiva a prevenção de gravidez na adolescência e foi implantado em praticamente toda a rede de Ensino Médio regular de Alagoas. O projeto é pioneiro na proposta de oficinas com jogos educativos, voltados para a motivação do jovem e a prevenção de gravidez por meio da percepção do impacto de um filho não planejado no seu sonho profissional”, informa.

A metodologia do Projeto Vale Sonhar tem possibilitado aos alunos compartilharem seus sonhos profissionais e suas opiniões sobre a gravidez na adolescência. Além disso, permite que os educandos reconheçam situações de risco para a gravidez e se motivem a usar métodos contraceptivos; principalmente, a camisinha, no ato da relação sexual. O Vale Sonhar promove ainda a criação do conceito social — a adolescência não é o melhor momento para se ter um filho.

“A filosofia do Instituto Kaplan não é trabalhar em cima da abstinência e nem adiar a relação sexual. A gente não acredita nessa postura, pois nós não somos mais fortes do que a realidade que esses meninos e meninas vivem hoje. A gente dá um embasamento sobre o assunto para que, se eles resolverem transar, saibam como se prevenir para não contrair uma gravidez ou uma Doença Sexualmente Transmissível ”, explica a educadora sexual e coordenadora do Vale Sonhar em Alagoas, Maria Helena Vilela.

Premiação — Serão premiadas duas CREs e as três escolas que mais se destacaram na aplicação desse projeto. Cada uma delas receberá um notebook.



Fonte: Agência Alagoas