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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Prefeitura de Penedo inscreve para Projovem Urbano

A prefeitura Municipal de Penedo, por meio da Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social e da Coordenadoria da Juventude está realizando o Projovem Urbano, destinado aos jovens de 18 a 29 anos, que saibam ler e escrever, mas não tenham concluído o ensino fundamental.

O programa tem como objetivo aumentar o nível de escolaridade desses jovens, além de proporcionar a eles, uma formação profissional nas áreas de Turismo e hospitalidade e Pesca e psicultura. O Participante também receberá uma bolsa no valor de R$ 100, durante 20 meses. As aulas têm inicio no dia 26 de abril.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na Escola Municipal Freitas Cavalcanti das 8h às 20h, encerrando no dia 1º de Abril. Estão disponibilizadas 312 vagas, para a inscrição é necessário que o interessado leve a seguinte documentação: Identidade, CPF e comprovante de residência.

Fonte: Assessoria

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Em um ano, jovem salta 329 posições e passa em 1º em medicina na Ufal

Além da Federal de AL, Diego foi aprovado por mais 4 públicas. Ele também ocupou o topo da lista da Uncisal.

por G1



Entre as histórias de muitos estudantes que realizaram sonhos no vestibular 2010 está a de Diego Lisboa Araújo, de 19 anos, que mora Maceió, Alagoas. A emoção foi grande para ele em janeiro deste ano, quando viu seu nome ocupar o topo da lista de aprovados em medicina no vestibular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sua favorita entre os vestibulares que prestou.


“Chorei muito na hora. Eu sabia que tinha chances, mas não imaginava que ficaria em 1º lugar no curso”, conta. Na classificação geral da Ufal ele foi o 2º colocado.



Não parou por aí: Diego também ocupou a 1ª posição geral e do curso de medicina do vestibular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), a 3ª posição na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o 30º lugar nas listas das Federais de Sergipe (Ufs) e de Pernambuco (Ufpe). Nessas três últimas, informou o jovem, foram posições alcançadas entre os que disputaram vagas em medicina.


“Vou estudar na Ufal porque quero continuar morando em Maceió, além disso, é uma universidade muito conceituada”, disse. Esta foi a segunda vez que o estudante brigou por vagas em vestibulares. Entre 2008 e 2009 ele já havia feito as provas da Ufal e Uncisal, mas não conseguiu classificação suficiente. Na Ufal, conta, ficou em 330º lugar entre os candidatos à medicina no processo seletivo anterior e, na Uncisal, alcançou a 45ª posição.Diego nasceu em Santana do Ipanema, em Alagoas, localizada a cerca de 200 quilômetros da capital. Por iniciativa da família ele se mudou para Maceió há dois anos, com o objetivo de reforçar os estudos.



“Até o segundo ano do ensino médio eu estudei na minha cidade. Eu frequentava escola particular, mas meus pais e eu achamos que poderia encontrar uma que me preparasse melhor para um curso tão concorrido. Eu já queria medicina na época”, conta.



Segredo do sucesso



“Não existe fórmula mágica. É preciso foco e dedicação”, disse Diego, sobre as vitórias alcançadas em 2010. “Eu estudava em cursinho integral no ano passado”. Além disso, quando chegava em casa, à noite, ele ficava mais três horas em cima dos livros. “Essa rotina se repetiu quase todos os dias na maior parte do ano”, disse.


Apenas as tardes e noites do sábado eram reservadas para algum descanso. “Nos domingos eu repassava alguns tópicos que tinha mais dúvidas”. Cerca de dois meses antes dos vestibulares a rotina se intensificou e Diego passou a estudar mais nos fins de semana, em aulas extras do cursinho.


“Não adianta estudar mais uma matéria ou outra, todas são importantes. Não deixei o foco só em exatas ou biológicas porque queria medicina. É importante se preparar muito bem, inclusive, para acompanhar o ritmo da universidade depois”, finaliza.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Na era do Projeto Geração Saber é imprescindível que o Conselho de Educação seja realmente a ponte entre o governo e a implementação de políticas

Na era do Projeto Geração Saber é imprescindível que o Conselho de Estadual de Educação seja realmente a ponte entre os órgãos governamentais e a implementação de políticas públicas.

por Arísia Barros


A África fica do outro lado da rua, só nos falta coragem de atravessá-la, diz-nos o professor Henrique Cunha, da Universidade Federal do Ceará, em um texto conciso e preciso que nos aponta a importância do estudo da história africana e negra brasileira nas salas de aula.
A frase nos remete a urgente necessidade pedagógica de promover a dança dos elos visando desmistificar opiniões preestabelecidas e impostas pela sociedade contemporânea. A distância que separa do outro lado da rua de uma possível consciência negra tem nome e ideologia da hierarquização de grupos humanos: racismo!
Como trabalhar a questão dos estereótipos, racismo, sexismo e as muitas e variáveis formas de preconceitos?
A educação é uma das mais importantes argamassas para que nós, professoras e professores possamos ladrilhar de conhecimento as muitas ruas que nossas crianças e adolescentes terão que atravessar ao longo ao longo da vida.
O preconceito é fruto legitimo da nossa falta de conhecimentos. A África que existe em nós é um continente sem ruas. É um beco sem saída.
Precisamos sim, aprender a lidar com a pluralidade étnica e cultural que senta nos bancos de nossas escolas, afinal o estado brasileiro fora do continente africano é o maior em população negra.
Precisamos apreender a exercitar a pluralidade da educação investindo bem mais além do nosso abecedário metódico e geracional.
Que façamos a nossa reflexão; afinal porque resistimos tanto e tão bravamente em atravessar essa distância que nos aproximará de experiências ricas de saberes,trocas e vivências?
Nossa resistência é produto da nossa história escravocrata que ainda sobrevive nos subterrâneos sociais. Precisamos rompê-las.
Precisamos reavaliar nossa prática pedagógica ao positivar o fundamental papel das etnias na construção de pontes e caminhos históricos.
Que possamos propor uma releitura das limitações que impomos ao contribuir na divulgação dos estereótipos: Isso só pode ser coisa de negro!. Das imagens negativas instauradas nos livros didáticos, povoando o imaginário das crianças: Tia, minha mãe diz que todo negro é mau! E sedimentando conceitos articulando preconceitos na sociedade escolar.
A negação de informações esfacela identidades históricas. A gente só ama aquilo que conhece. Conhecer as muitas histórias dos povos é uma viagem fascinante ao topo das descobertas. E descoberta é a sumula do aprendizado.
A Lei Estadual nº 6.814/07 sancionada em 2007 têm o papel de romper paradigmas.
Na era do Projeto Geração Saber é imprescindível que o Conselho de Estadual de Educação seja realmente a ponte entre os órgãos governamentais e a implementação de políticas públicas.
Ou a Lei Estadual nº 6.814/07 sancionada pelo chefe maior do estado, o governador, não é considerada política pública?
Será?

Disciplinas que não foram ofertadas na rede estadual de ensino serão repostas

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) publicou nesta quarta-feira (10), no Diário Oficial do Estado (DOE), a Portaria nº. 069/2010, que estabelece diretrizes para reposição dos componentes curriculares que não foram ofertados nos anos letivos de 2008 e 2009 e organização dos calendários escolares da rede estadual de ensino.

Segundo a gerente de Legislação e Normatização do Ensino da SEE, Maria José Alves Costa, a portaria está embasada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina o cumprimento de 800 horas/aula, distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos. “Cada unidade escolar irá organizar seu calendário de acordo com sua realidade e utilizará os professores/monitores para a reposição das disciplinas não ofertadas na rede pública estadual de ensino, prioritariamente, nos anos letivos de 2008 e 2009”, informa.

Maria José destaca que o mês referente às férias do ano letivo de 2009, uma vez que algumas escolas ainda estão concluindo este período, será utilizado para a reposição das disciplinas não ofertadas.

Ela acrescenta que a partir do início do ano letivo 2010, a escola deverá priorizar os alunos concluintes do 9° ano de Ensino Fundamental e da 3º série do Ensino Médio para a oferta das disciplinas pendentes no processo letivo escolar, usando o período de recesso e os sábados, trabalhando com seminários por área de conhecimento, de forma interdisciplinar, com o respectivo registro em diário de classe das atividades trabalhadas por componente curricular.

Esta portaria também evidencia que as escolas que tiverem grandes defasagens no calendário escolar de 2009 podem utilizar os sábados como dias letivos para aceleração e conclusão do referido ano.

A gerente assegura que esta atitude da Secretaria prioriza os anos finais das modalidades da Educação Básica (Ensinos Fundamental e Médio) para que os alunos possam ter sua vida escolar completa e sigam seus planos sem nenhuma dificuldade.

Fundamentação — A portaria tem como fundamentação legal o art. 84 da Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/1996, Lei Federal n°. 10.172/2002 — Plano Nacional de Educação, Lei Federal nº. 11.274/ 2006, Resolução nº. 03/2005, Parecer nº. 06/2005, Parecer nº. 18/2005 da Câmara de Educação Básica/ Conselho Nacional de Educação, Lei Estadual nº. 6.757/2006 — Plano Estadual de Educação de Alagoas, Parecer nº. 119/2007 — CEB/CEE/AL, Resolução nº. 08/2007 — CEE/AL, Parecer nº. 46/2008 do CEE/AL, Resolução n°. 618 de 2004 do CEE/AL e a Portaria nº. 022/2008 da própria SEE.

por Agência Alagoas

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Inscrições para mais de 354 mil vagas de cursos para professores terminam nesta 2ª

Da Redação*
Em São Paulo


As pré-inscrições para os cursos de formação continuada disponíveis na Plataforma Freire terminam na segunda-feira (8). Os pedidos devem ser validados até o final do mês, por gestores municipais e estaduais. As aulas de alguns cursos devem ter início ainda no primeiro semestre de 2010.

Para participar, é preciso que os educadores lecionem em escolas públicas de educação básica. É possível se candidatar a até três cursos de curta duração e especialização, oferecidos pelo MEC (Ministério da Educação), em parceria com universidades, escolas técnicas, estados e municípios. Estão abertas 354.952 vagas, distribuídas em 26 estados.

Os cursos foram propostos a partir de desafios indicados por gestores de 5.182 municípios, em outubro e novembro do ano passado, na própria Plataforma Freire. Cada desafio --baseado nas metas do PAR (Plano de Ações Articuladas)-- gerou uma lista de cursos correspondentes que ajudam a sanar a dificuldade ou a alcançar o objetivo de cada rede de ensino.

"Os desafios escolhidos pelos gestores foram identificados a partir do diálogo com as próprias escolas", explica Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da SEB (Secretaria de Educação Básica) do MEC. Segundo ele, a intenção do ministério é organizar a oferta de formação continuada, considerados o projeto político-pedagógico das escolas e a realidade das redes públicas de ensino.

Na Plataforma Freire, o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Há cursos de formação inicial e continuada, presenciais e a distância, em diversas áreas.

Podem se inscrever professores com formação específica para o magistério no nível médio (técnico ou normal) e aqueles com licenciatura ou pedagogia. Os cursos de formação continuada têm carga horária entre 40 e 300 horas. Os educadores também podem se inscrever em cursos de especialização. São 22.426 vagas em 24 estados.

Outras informações podem ser consultadas no site da Plataforma Freire.

*Com informações do MEC.

Inscrições para o ProUni começam no sábado, anuncia MEC

Serão 165 mil bolsas -86 mil integrais e 79 mil parciais. Sistema será fechado no dia 10 de fevereiro

por g1


O Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (5) que a primeira fase de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começa neste sábado (6). Os alunos usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para fazer a inscrição. A média mínima nas cinco provas que o aluno deve ter para estar apto a concorrer é 400.

São 165 mil bolsas disponíveis – 86 mil integrais e 79 mil parciais de 50% - em 1.399instituições. A primeira fase será encerrada no dia 10, e a lista de pré-selecionados sai no dia 13. As matrículas serão feitas entre os dias 17 e 26.

No dia 4 de março, uma segunda etapa de inscrições será aberta. Ela vai até o dia 7, e o resultado será divulgado no dia 10.

Podem concorrer a uma das bolsas do ProUni alunos que não estejam ocupando outra vaga em instituição pública e que se encaixem nas faixas de renda determinadas pelo MEC. Para tentar uma bolsa integral, o candidato deve ter faixa de renda de até 1,5 salário mínimo por membro da família; no caso de bolsa parcial, essa faixa deve ser de até 3 salários mínimos por membro. As inscrições poderão ser feitas no site do MEC (www.mec.gov.br).