Manhã de sábado, dia 21 de agosto de 2010, pessoas reunidas para falar de paz.
Dança, música e poesia foram os instrumentos escolhidos para que todos pudessem expressar seus sentimentos e opiniões.
Dançando, cantando e declamando versos de amor, respeito e solidariedade, manifestamos ao mundo a paz que queremos.
Pois, muito se fala sobre o quanto a violência e o desamor dominam os círculos sociais, sobretudo dos jovens e adolescentes.
Muito se comenta também sobre a urgente necessidade de mobilização da família e da escola, no sentido de orientar nossos jovens e adolescentes, com base em princípios e valores salutares ao bem comum.
Porém, pouco se tem feito de concreto nesse sentido.
A ação empreendida nos últimos dois meses em nossa Escola visou inicialmente o estabelecimento de um amplo debate sobre o tema ‘cultura de paz’.
Ao evidenciarmos as atitudes, nossa proposta foi instigar alunos e professores a refletir e elaborar proposições efetivas, a respeito de ações que beneficiem a paz e a cordialidade entre todos os que fazem nossa Instituição, e, consequentemente, entre nossos familiares, amigos etc.
Enfim, chegou o grande dia. Apresentações ensaiadas, jurados e público apostos.
Sem dúvida, uma manhã de muita alegria e comunhão. Tudo muito simples e tranquilo, numa bela demonstração de que ainda é possível praticar um divertimento sadio, sem perder o foco na aprendizagem e na formação integral dos estudantes.
Vivemos um daqueles dias felizes, que estão ficando cada vez mais escassos, assim como nos diz a canção...
Um dia feliz
Às vezes é muito raro
Falar é complicado
Quero uma canção
Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu e todo mundo cantar junto
Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto
Certamente uma canção de paz, como aqueles que ouvimos com alegria e emoção no último sábado.
Todos que participaram daquele momento especial são vencedores, pois superaram o medo, a vergonha, o preconceito, tomando a contramão de uma sociedade que, por vezes, privilegia o individualismo e a competitividade tão comuns ao padrão de vida capitalista, no qual vivemos.
Profª. Mônica Costa
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