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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Projeto "Quebra Tabu"

O projeto "Quebra Tabu" é desenvolvido pelo Estado de Alagoas em parceria com o Instituto Kaplan, que disponibiliza os técnicos para capacitação. Já a Secretaria de Estado da Educação indica os professores e paga as despesas dos profissionais como hospedagem, alimentação e transporte. A princípio, 60 escolas começaram a implantação do processo, com a fase de capacitação dos professores e coordenadores pedagógicos. Até março, os alunos já devem receber as primeiras aulas. Maria Helena Vilela afirma que o projeto tem como diferencial a inclusão do tema sexo diretamente no currículo da disciplina. "Não será uma coisa à parte, como normalmente é feito. Os professores de ciências ficarão responsáveis por ministrar o tema durante o curso normal da disciplina", diz.Segundo Vilela, a ideia é abordar o assunto sob três vertentes: o corpo, a relação de gênero e a prevenção. Cada escola vai receber materiais lúdicos e educativos para ajudar no aprendizado.

Temas

Para cada ano, as aulas terão focos diferentes. No 6º ano, por exemplo, a puberdade será o assunto principal. "A gente trabalha aí a mudança do corpo. Os professores devem abordar também o que se espera de meninos e meninas nessa relação, e sobre a higiene dos órgãos sexuais. É preciso, antes de qualquer coisa, que eles tenham gosto em se cuidar", ressalta.No 7º ano será a vez de falar sobre a reprodução humana. "Na questão corpo, abordamos a função dos órgãos reprodutivos e explicamos que são os espermatozóides, nos meninos, e a menstruação, nas meninas. Nessa época eles iniciam um período de diversão com o corpo, mas é preciso responsabilidade", afirma Vilela. Com a chegada da adolescência, a relação sexual é o foco do 8º ano. "Orientamos sobre a decisão da primeira vez, o comportamento do corpo nesse momento, já que a primeira relação sexual pode doer, sangrar, o menino pode saber se ela é virgem. Têm também os componentes que ajudam e dificultam a relação, além de trabalhar os métodos contraceptivos, porque eles não transam para reproduzir, mas sim para se divertir", diz. Por fim, no 9º ano, é a hora de prevenir as doenças e gravidez na adolescência. "E aí entra a negociação do uso da camisinha. Abordamos desde a importância da prevenção até a sua correta da colocação", complementa Vilela.

Abaixo, temos alguns registros do desenvolvimento desse Projeto na nossa Escola, sob coordenação das professoras Aparecida e Luciana Moura.










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