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sábado, 9 de julho de 2011

Professores da rede pública receberão capacitação sobre diversidade étnico-racial

por Assessoria

Professores da rede pública estadual serão capacitados para abordar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas públicas estaduais e implementar a lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade da inclusão deste conteúdo no currículo das unidades de ensino brasileiras. Denominado “A Cor da Cultura”, o projeto é desenvolvido pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho e, em Alagoas, será executado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) e Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos.



Segundo estimativa da SEE, a capacitação deve ocorrer no período de agosto e novembro e, inicialmente, envolverá técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), os quais, posteriormente, atuarão como multiplicadores junto aos professores da rede pública estadual.



“Por meio desta formação, os professores estarão preparados para a abordagem da temática afro-brasileira em sala de aula. Isso mostra que a SEE, além de cumprir a lei, tem compromisso com a questão da diversidade na escola pública”, destaca a gerente de Diversidades da SEE, Irani Neves.



A formação terá carga horária de 40 horas e será realizada nos formatos presencial e à distância. Neste primeiro momento, serão capacitados 40 multiplicadores que receberão certificado.



O projeto – Criado em 2004, o projeto “A Cor da Cultura” é uma ação educativa de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de parceria entre o Canal Futura, Petrobras, Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), TV Globo e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal.



A representante do Canal Futura, Ana Paula Brandão, conta que a capacitação já percorreu 14 estados brasileiros e que, além de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal também realização formações do projeto. Os kits entregues durante o curso incluem vídeos, cadernos e jogos educativos, CD musical e mapas sobre a migração africana e a influência cultural do continente na colonização brasileira.



“Este projeto pretende ser um instrumento de transformação, trabalhando a temática da diversidade como um todo, abordando questões como etnia, gênero, sexualidade e acessibilidade com elementos que reflitam a realidade do nosso aluno”, frisou Ana Paula.

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