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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Grêmio Estudantil Fênix inicia Projeto Jovem Solidário

Em meio a grande tragédia ocorrida em algumas cidades alagoanas por conta das fortes chuvas, a Diretoria do Grêmio Estudantil Fênix iniciou esta semana o Projeto Jovem Solidário.

Segundo o Presidente do Grêmio, Janilton Tavares, o Projeto já havia sido idealizado, e a necessidade de ajudar os moradores das cidades atingidas pelas enchentes fez com que as ações fossem iniciadas de forma imediata.

Nos últimos dias, muitos alunos da nossa Escola, sob a coordenação do Grêmio, têm percorrido as ruas do nosso município, com o objetivo de arrecadar água, alimentos e roupas, que serão enviados para os desabrigados do nosso Estado.

Parabéns pela iniciativa!!!! Torcemos para que este grandioso projeto continue rendendo bons frutos!!!










fotos: Aqui Acontece

O que (quase) ninguém vê

Pesquisa aponta que os maus tratos entre alunos são recorrentes no cotidiano escolar; vítimas não buscam ajuda após a agressão

Lucie Ferreira



Um levantamento inédito sobre a violência no ambiente escolar brasileiro apontou, em abril deste ano, que 70% dos alunos entrevistados já haviam presenciado, pelo menos uma vez, maus tratos a colegas na sala de aula. Aqueles que informaram ter visto colegas serem maltratados várias vezes por semana somam quase 9%, enquanto 10% viram atos violentos todos os dias. Mais: das cinco regiões do país, a Sudeste é a que apresenta maior frequência de maus tratos entre colegas, seguida por Centro-Oeste e Sul. Realizada pela ONG Plan Brasil, a pesquisa Bullying escolar no Brasil foi realizada entre os meses de outubro e dezembro de 2009 e envolveu 5.168 estudantes de 5as, 6as, 7as e 8as séries de 25 escolas públicas e particulares nas cinco regiões do país, além de professores, funcionários, diretores e coordenadores de escolas e pais de alunos. Os resultados da pesquisa servirão de subsídio para a campanha Aprender sem Medo, ação global que pretende erradicar a violência nas escolas. "A campanha teve início em 2008 e no Brasil escolheu esse tema por ele ser pouco estudado e difundido em nossas escolas", explica a consultora da Plan, Cleo Fante.

O bullying, termo inglês que significa intimidação, compreende atitudes agressivas de todas as formas, praticadas de maneira intencional e repetitiva. Executadas em uma relação desigual de poder, ocorrem sem motivação aparente, causando dor e angústia na vítima. Embora tenha se tornado bastante recorrente na mídia a partir da década de 1990, o bullying não é um fenômeno novo. Na literatura, o escritor austríaco Robert Musil narrou esse tipo de maus tratos em O Jovem Törless, publicado em 1906. A vítima era Basini, aluno de um colégio interno flagrado ao roubar outro colega. Como forma de repreensão, dois estudantes decidem aplicar-lhe castigos humilhantes.

"O bullying sempre existiu, mas era tratado como uma forma de violência sem características próprias", comenta a professora Luciene Tognetta, do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação (FE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "O olhar da ciência se volta às peculiaridades do bullying que o tornam mais sério do que outras formas de violência: é repetido e a vítima tem força para suportá-lo", completa. Segundo Cleo Fante, a gravidade do bullying e seu prejuízo eram considerados brincadeiras próprias da fase do amadurecimento do indivíduo. Essa interpretação foi desmistificada por estudos desenvolvidos pela Universidade de Bergen, na Noruega, durante a década de 80, que alertavam sobre a existência de um fenômeno velho e novo. O material também apontava que o bullying exigiria a atenção e a preocupação não só dos profissionais das escolas, mas dos pais e da sociedade como um todo.

A escola e o bullying

De acordo com a pesquisa, quando docentes e gestores foram questionados sobre as possíveis causas de bullying no ambiente escolar, transferiram para as famílias o dever de evitar esses episódios na escola, e vice-versa. Entretanto, muitos pais assumiram uma parcela da culpa ao perceber que famílias negligentes também são uma das causas dos maus tratos, pois é por meio da agressividade que a criança busca a atenção de adultos e colegas. Luciene Tognetta acredita que a escola precisa de um espaço para a discussão do tema em vez de recorrer a ações paliativas, como a suspensão do agressor. "É responsabilidade da instituição prevenir e tratar o bullying, auxiliando o professor a identificar o problema para que ele ajude vítimas e agressores a compreender as regras", opina.

Regina de Andrade, que leciona língua portuguesa em uma escola estadual da zona leste de São Paulo, concorda. "O professor tem de agir como professor, e não apenas passar a matéria e ensinar. A maioria não quer se envolver", diz. Ela também reconhece que a falta de autoridade na escola - apontada por pais durante a pesquisa - resulta em excesso de liberdade e permite a impunidade dos agressores, estimulando a repetição da violência. "Depois de muita insistência dos professores, o coordenador chama o aluno. Se continuar, os pais são convocados", conta.

O que mais chama a atenção dos pesquisadores é o local de maior incidência dos ataques. Segundo as vítimas entrevistadas pelo estudo, no Brasil o local mais usado é a sala de aula, com ou sem o professor, seguido do pátio. Em outros países a preferência é pelo pátio e locais de menor visibilidade, como banheiros e corredores. "Esse indicador alerta para a dificuldade do adulto em identificar o bullying como também para a forma de organização da própria escola e de sua equipe, que necessita de treinamentos específicos para identificar, intervir e prevenir o fenômeno", destaca Cleo.

Perfil das vítimas

Para a maioria dos alunos entrevistados (16,84%), a principal motivação do agressor para maltratar um colega é querer ser popular. No entanto, muitos não souberam comentar o porquê desse tipo de violência nas escolas (11,59%). Algumas situações de agressão surgem da dificuldade em estabelecer limites para as brincadeiras, muitas vezes sem que os próprios envolvidos percebam a gravidade da situação. A manifestação mais frequente de maus tratos entre alunos, conforme o estudo, é a agressão verbal por apelidos e xingamentos, sendo vários deles gratuitos e, geralmente, relacionados à aparência (altura, sobrepeso, padrões de beleza, cor da pele, uso de óculos ou aparelhos dentários) ou às necessidades especiais.

Regina de Andrade corrobora os dados da pesquisa no dia a dia. Em sua escola, as vítimas de bullying costumam ser garotos e garotas com característica físicas como sobrepeso, altura elevada, cabelos crespos e cor da pele. Além disso, estudiosos e introspectivos, estereotipados como nerds, também sofrem com os agressores.
A maioria das vítimas do bullying declarou nada fazer após os maus tratos. Eles se sentem magoados (6,6%), comportamento que pode levar à repetição da violência, já que preserva os agressores. Porém, muitas vítimas procuram se defender sozinhas (6,3%). Menos de 10% dos alunos entrevistados buscam ajuda dentro da escola, seja falando com o diretor ou com um professor.

Quanto aos sexos, meninos e meninas são afetados de modo diferente por esse tipo de violência. O que os meninos expressam sentir após serem maltratados revela que talvez eles estejam querendo mascarar seus sentimentos para não demonstrar fraqueza. Dizem "achar engraçado", "não sentir nada" e que "se sentem bem". As meninas admitiram ter se sentido magoadas, chateadas, tristes e até com medo. "É possível inferir que isso decorre da dificuldade dos meninos em assumir emoções ligadas ao sofrimento causado pela situação, tendendo a mostrar-se indiferentes ou pouco impactados pelas ações agressivas", afirma o relatório. As formas de bullying também variam de acordo com o sexo, como observa Luciene Tognetta, da Unicamp: ao praticá-lo, as meninas são mais sutis, abandonando colegas, formando "panelinhas" e diminuindo o outro moralmente. Os meninos usam a força física e a imposição.

Regina de Andrade relata o caso de um garoto autista do 2º ano do ensino médio, que servia de meio para uma aluna provocar outro colega da mesma sala: ela pedia para ele fazer as "brincadeiras" com o outro aluno, pois assim a culpa não seria dela. "Os alunos acabavam ensinando o que era errado para ele", conta. A atitude mais comum nas escolas em geral é a convocação do responsável, que só acontece quando a situação se agrava. "A maioria dos pais defende o filho e não acredita no professor", diz, relembrando o caso do aluno que colocou laxante em uma garrafa de refrigerante e deixou em cima da carteira para os colegas. Quem se aproximasse e pedisse para beber, ele deixava. Ao ser chamado pela coordenadora e informado do que o filho havia feito, o pai simplesmente riu.

Quando a violência é virtual

Aproximadamente 17% dos alunos que participaram da pesquisa da Plan afirmaram ter sido vítimas de cyberbullying ao menos uma vez em 2009. Esse tipo de maus tratos consiste em práticas de difamação, humilhação, ridicularização e estigmatização por meio de ferramentas da internet, sendo e-mail, MSN e redes sociais, como Orkut, as mais utilizadas. Como o agressor pode agir de forma anônima, o cyberbullying é caracterizado como um "fenômeno sem rosto". Assim como nas situações de maus tratos dentro do ambiente escolar, as vítimas de agressões pela internet não costumam fazer nada ou tentam se defender sozinhas.

Luciene Tognetta, da Unicamp, relata um caso que mostra como uma escola não deve agir: o pai de um aluno procurou a instituição de ensino dizendo que o filho havia sido vítima de colegas de classe com ofensas em uma rede social. A escola omitiu a responsabilidade, afirmando se tratar de um caso extraescolar. Porém, quando um professor da mesma instituição sofreu humilhações de alunos nessa rede social, a escola reagiu a favor do funcionário e o defendeu, inclusive, com o apoio de advogados. "A escola pode contribuir discutindo o tema com os alunos. Afinal, o professor é responsável pela formação ética", explica Luciene.

fonte: UOL Educação

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Arraial do Estadual

No último dia 19 de junho aconteceu a festa junina da nossa Escola. Além de celebrarmos os santos juninos, finalizamos com muita alegria o 1º semestre de 2010. Nossas aulas retornarão no dia 12 de julho. Até lá e um bom recesso!!!!


Confira as fotos da nossa festança, que rendeu muito forró; um lindo balaio; saborosas comidas típicas e muuuuuito mais.















PS: breve postaremos as outras fotos!!!

Palestra sobre saúde bucal







Apresentação da Banda marcial e de fanfarra da Escola Estadual Comendador Peixoto em São Sebastião/AL




Olímpiadas Brasileiras de Língua Portuguesa




segunda-feira, 21 de junho de 2010

Enem 2010: MEC antecipa inscrições; sistema já está no ar

Da Redação
Em São Paulo


As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010 já podem ser feitas pelo site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao/. O prazo, que começou nesta segunda-feira, 21 de junho, terminará em 9 de julho, às 23h59. A prova será aplicada nos dias 6 e 7 de novembro. A taxa do exame custa R$ 35 e deve ser paga em agências do Banco do Brasil.

Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário disponível na web, adotando os seguintes procedimentos:

informar os dados pessoais;

solicitar, quando necessário, atendimento especial ou diferenciado especificados em campo próprio do formulário;

definir o idioma da sua prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol);
selecionar o estado e o município onde deseja realizar as provas;
indicar a pretensão de utilizar os resultados do Enem para fins de certificação de nível médio (no caso de uso do Enem para certificação, o inscrito deverá ainda indicar a Secretaria de Estado de Educação ou Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o qual deseja enviar seus dados e notas para pleitear certificação);

preencher o questionário socioeconômico, obrigatório para a conclusão da inscrição;
verificar se o envio dos dados da inscrição foi concluído com sucesso, conferindo as informações prestadas e o número de inscrição fornecido pelo sistema de inscrição;
preencher declaração de carência, para pleitear isenção de taxa de inscrição, ou imprimir Guia de Recolhimento da União – GRU Simples e efetuar o pagamento no valor de R$ 35 em qualquer agência do Banco do Brasil, até a data de vencimento nela apresentada. O pagamento após a data de vencimento implica o cancelamento da inscrição. O Banco do Brasil confirmará o pagamento junto ao Inep.
A inscrição só será válida após a confirmação do pagamento.

Usos do Enem

O exame é voltado a estudantes que vão concluir o ensino médio em 2010 e é obrigatório para quem quer participar do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Prouni (Programa Universidade para Todos) e, a partir de 2011, do Fies (Financiamento Estudantil). Além disso, diversas faculdades utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos de forma total ou parcial.

O exame pode servir também como um certificado de conclusão desta etapa para jovens e adultos, pois substitui o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), como já ocorreu no início deste ano. O Encceja, agora, será usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.

Os interessados na certificação devem se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. A idade mínima para pleitear a certificação é de 18 anos.

O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.

Provas

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.

No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Diferente dos anos anteriores, nesta edição os candidatos terão questões de língua estrangeira. Na inscrição, é preciso optar pelos idiomas inglês ou espanhol. Veja o edital do Enem 2010.

Pessoas que necessitem de atendimento especial devem fazer o pedido no momento da inscrição. O mesmo vale para os sabatistas. No dia do exame, os que guardam o sábado devem chegar ao local de prova no mesmo horário marcado para os demais alunos, mas farão a prova somente a partir das 18h.

Nova edição
Em entrevista ao UOL Educação, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) Joaquim José Soares Neto afirmou que o exame terá “segurança máxima”: “Exames bem estruturados garantem condições iguais [aos seus participantes]. Esse desenho faz parte de uma democracia desenvolvida”, disse.

A “estrutura” de que fala o professor tem lhe consumido horas extras nesses cinco primeiros meses de trabalho, em que a operação do Enem foi consolidada nos moldes da aplicação emergencial do ano passado.

Nessa nova configuração, o Inep decidirá quem imprime, distribui e aplica o Enem. Anteriormente, essas três atribuições eram da empresa que arrematasse a licitação. “Com isso, estamos olhando o processo de ponto a ponto. Isso faz com que tenhamos mais controle sobre o processo”, explica.

Ex-presidente do Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) da UnB (Universidade de Brasília), Soares Neto assumiu a autarquia do MEC após o afastamento de Reynaldo Fernandes que deixou o cargo após desgaste por causa do vazamento da prova.

fonte: UOL Educação

domingo, 20 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Festa Junina

Venha curtir cum nós essa festança!!!!!!!!!!!!!!





A prof.ª Silvana e toda turma do Estadual convidam para o grande arrasta pé que acontecerá amanhã, dia 19 de junho, a partir das 13:00 h, lá no pátio da nossa Escola.

Vai ter muita comida e muita música pra gente comemorar o São João!!!!!

Compre a nossa rifa e concorra a um super balaio recheado de produtos juninos!!!

Esperamos por todos vocês, vai ser d+++++++++++++++

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Gincana Estudantil "Convivendo com os problemas do Penedo de hoje e o Brasil rumo ao hexacampeonato"













O professor de Ciências Humanas Valdi Fernando Costa da Escola Estadual Comendador José da Silva Peixoto, realizou na última terça-feira a 2ª e última etapa da gincana estudantil "Convivendo com os problemas do Penedo de hoje e o Brasil rumo ao hexacampeonato".

As turmas envolvidas no projeto pedagógico dos 2ºs anos médio regular: D, E, F, G e H deram um show de talento, criatividade, determinação e conhecimento em todas as tarefas apresentadas, que foram: apresentar ex-jogadores do Penedense vestidos de verde-amarelo falando do Brasil e suas copas conquistadas; execução de uma música no clima da Copa da África; confeccionar a bandeira brasileira e um quiz das conquistas do Brasil.

No final, a tarefa surpresa foi apresentar as pesquisas levantadas pelas equipes sobre a Educação, Saúde, Política e Cultura de Penedo.

Os jurados da gincana foram: Jorge Luis vice-diretor da E.E.C.J.S.P, Carlos Henrique coordenador de esportes do município e Juarez professor de Educação Física do município. Também esteve presente e operando todo o evento foi a equipe de Coordenação da Escola na pessoa da professora Lúcia Borges e a gestora professora Raqueline.


RESULTADO FINAL DA GINCANA:


1º colocado - 2º ano H (171 pontos)
2º colocado - 2º ano D (168 pontos)
3º colocado - 2º ano G (162 pontos)
4º colocado - 2º ano E (160 pontos)
5º colcoado - 2º ano F (160 pontos)

fonte: OPARA NEWS

domingo, 13 de junho de 2010

Ser aluno do último ano do ensino médio não é tarefa simples

Ter idade legal para determinadas coisas não é garantia de amadurecimento. Estudantes se sentem obrigados a decidir por profissão de sucesso.

Ser aluno do último ano do ensino médio não é tarefa das mais simples. A medida que o tempo passa, mais próximas ficam algumas coisas que antes pareciam distantes. De tão esperadas, vão se tornando temidas. Mais que encerrar um ciclo que confere ao jovem status de adulto, obriga-o a se despedir de coisas infantis e a tomar decisões para as quais nem sempre está preparado.

Quantos não esperam os 18 anos para poder dirigir e entrar em qualquer programa noturno sem problemas? Junto a isso, eles têm que se preparar para o vestibular e passar, decidir sobre uma profissão e encarar a separação da turma da escola.

Isso tudo, acompanhado, por vezes, de uma pressão dos pais que concluem que, por causa da idade, já estão maduros para enfrentar essas coisas tranquilamente. Não é bem assim.

Ter a idade legal para determinadas coisas não é garantia de amadurecimento emocional ou físico para assumirem determinados papéis. Inclusive o de ser motorista de carro.

Pois é, a tão esperada maturidade pode ser assustadora. A possibilidade de fazer algumas coisas não é algo simples, pois cria expectativas para os próprios jovens de que sempre vão ter que tomar a atitude correta e das mais acertadas. Como se supõe que um adulto deva fazer.

Uma delas é passar no vestibular. Tenho observado que muitos adolescentes, apesar de seus 16 anos, consideram ser obrigatório passar nessa prova, e em uma faculdade pública, sendo para eles um ano perdido caso tenham que fazer um curso preparatório para o vestibular.

Como se nada além na vida tivesse importância. Inclusive, muitos deles, nem se decidiram por uma carreira à qual gostariam de se dedicar (situação perfeitamente normal para essa idade).

Outra coisa que observo é a necessidade de escolherem inevitavelmente uma profissão certeira no terceiro ano do ensino médio, que garanta sucesso e dinheiro. Mesmo que não seja algo que gostem, não dando a si próprios a chance de se olharem para que possam reconhecer aquilo que querem realmente fazer.

Por isso, às vezes desejando e se enquadrando em alguma profissão, optam por aquelas que lhe permitirão no futuro fazer diversas coisas. Como é o caso da administração de empresas.

Com a escolha de uma carreira como esta, consideram que, por suas características, terão um leque considerável de opções. Além de protelarem a decisão por algo que querem fazer, também criam, de maneira onipotente, a ilusão de que não estão abrindo mão de nada (como é o caso de qualquer escolha). E, é claro, “garantem o futuro”.

Por sua imaturidade e pouca vivência, não conseguem vislumbrar as diversas possibilidades que as outras carreiras oferecem e a capacidade que eles têm para construírem seus caminhos. Que é quando, muitas vezes, uma pessoa encontrará realização profissional.

A necessidade sempre ajuda o indivíduo a ser mais criativo. Caso não seja possível seguir por um caminho dentro da profissão escolhida, outros aparecerão, sem ter, necessariamente, que abrir mão do que realmente gosta.

Para que possam seguir em frente e se cobrar menos, pois muitas dessas exigências vêm deles próprios e não de seus pais, eles necessitam que seus familiares possam ajudá-los a amadurecer. Propiciando a eles a compreensão do quão difícil é crescer e tomar atitudes certeiras. Algo que leva tempo e exige vivência.

Não há fórmula mágica. Encarando as dificuldades e aceitando as incertezas da vida, poderão se perdoar caso algo não dê certo.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/educacao/texto_completo.php?c=6697

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Seminário sobre o RECEB

Dentro das propostas do Programa Geração Saber, realizamos no dia 24 de maio, o Seminário de discussão das temáticas que integram o Referencial Curricular para Educação Básica do Estado de Alagoas - RECEB.

Foram seis importantes temas apresentados por grupos formados por docentes da nossa Escola, abrangendo planejamento, metodologia, avaliação entre outros.

Após cada apresentação, a palavra era facultada aos ouvintes para que todos pudessem contribuir na elaboração da nossa proposta, que será somada as demais discussões realizadas na rede pública do Estado.

Aproveitamos para agradecer a participaçao dos colegas que contribuiram no processo de reflexão, elaboração e socialização do RECEB:


A seguir, temos alguns registros das apresentações e debates acerca das temáticas propostas no RECEB.











quinta-feira, 10 de junho de 2010

Projeto "Quebra Tabu"

O projeto "Quebra Tabu" é desenvolvido pelo Estado de Alagoas em parceria com o Instituto Kaplan, que disponibiliza os técnicos para capacitação. Já a Secretaria de Estado da Educação indica os professores e paga as despesas dos profissionais como hospedagem, alimentação e transporte. A princípio, 60 escolas começaram a implantação do processo, com a fase de capacitação dos professores e coordenadores pedagógicos. Até março, os alunos já devem receber as primeiras aulas. Maria Helena Vilela afirma que o projeto tem como diferencial a inclusão do tema sexo diretamente no currículo da disciplina. "Não será uma coisa à parte, como normalmente é feito. Os professores de ciências ficarão responsáveis por ministrar o tema durante o curso normal da disciplina", diz.Segundo Vilela, a ideia é abordar o assunto sob três vertentes: o corpo, a relação de gênero e a prevenção. Cada escola vai receber materiais lúdicos e educativos para ajudar no aprendizado.

Temas

Para cada ano, as aulas terão focos diferentes. No 6º ano, por exemplo, a puberdade será o assunto principal. "A gente trabalha aí a mudança do corpo. Os professores devem abordar também o que se espera de meninos e meninas nessa relação, e sobre a higiene dos órgãos sexuais. É preciso, antes de qualquer coisa, que eles tenham gosto em se cuidar", ressalta.No 7º ano será a vez de falar sobre a reprodução humana. "Na questão corpo, abordamos a função dos órgãos reprodutivos e explicamos que são os espermatozóides, nos meninos, e a menstruação, nas meninas. Nessa época eles iniciam um período de diversão com o corpo, mas é preciso responsabilidade", afirma Vilela. Com a chegada da adolescência, a relação sexual é o foco do 8º ano. "Orientamos sobre a decisão da primeira vez, o comportamento do corpo nesse momento, já que a primeira relação sexual pode doer, sangrar, o menino pode saber se ela é virgem. Têm também os componentes que ajudam e dificultam a relação, além de trabalhar os métodos contraceptivos, porque eles não transam para reproduzir, mas sim para se divertir", diz. Por fim, no 9º ano, é a hora de prevenir as doenças e gravidez na adolescência. "E aí entra a negociação do uso da camisinha. Abordamos desde a importância da prevenção até a sua correta da colocação", complementa Vilela.

Abaixo, temos alguns registros do desenvolvimento desse Projeto na nossa Escola, sob coordenação das professoras Aparecida e Luciana Moura.










Assembleia Geral do Grêmio Estudantil Fênix

No dia 17 de maio aconteceu a Assembleia Geral do Grêmio Estudantil Fênix, que contou com um bom número de participantes. Além de discuterem alguns temas importantes para o corpo discente da Escola, o encontro contou também com uma rica programação artística e cultural, com apresenações de grupos de dança e uma banda de pagode.








domingo, 6 de junho de 2010

Colocando o blog em dia...

Pessoal, depois de um período complicado... voltamos a atualizar regularmente nosso blog.

Vamos postar algumas fotos e comentários sobre o que aconteceu nos últimos meses. obrigado a todos.

esperamos que continuem acompanhando e interagindo aqui conosco.

AULA INAUGURAL DO ANO LETIVO DE 2010










ENCONTRO COM OS PAIS E RESPONSÁVEIS